Manipoi

Postagem rápida, antes da saída para treino na “Segunda Seca” (encontro que ocorre toda a segunda no Largo do EPATUR). Apresento para vocês o Manipoi que, creio eu, é invenção desse cara aí, o Cyrille Humen. O cara é um ótimo contatista, dá uma olha nesse vídeo:

E esse é o Manipoi, um aparelho que mistura a técnica de contato com swing – interessante:

E aqui um vídeo com maior duração, truques, etc, pra quem ficou curioso:

Fica a dica para as meninas necitriana Ju, Fê e Vivi que estão se interessando pelas técnicas de contato e de swing. E para quem mais se interessar possa. 🙂

Boa noite!

Coincidências…

Olhem só o vídeo que encontrei hoje! Achei muito legal pela proximidade com o meu número de handbalance (bengalas).

Claro, com suas diferenças, mas a proposta a proposta de jogar capoeira, interagindo com um outro objeto está presente! Achei legal também por alguns movimentos que se repetem tanto no vídeo quanto na minha apresentação. No vídeo também tirei novas idéias, que de repente irei aproveitar de alguma forma na minha pesquisa.

Como meu número está em uma pesquisa permanente e em constante mudança, sempre é bom encontrar vídeo como esse, onde só de olhar já brotam algumas idéias!

Bom, vim só compartilhar isso com vocês mesmo!

Abaixo, vídeo do Mestre Xuxo jogando com uma cadeira e vídeo com meu número (embora ele já esteja um pouco diferente do que está no vídeo…).

Grande abraço pessoal!
Fiquem com Deus!

Até a próxima!

Oficina na Usina do Gasômetro

Tenho ministrado oficinas/cursos voltados para a arte circense desde que resido em Porto Alegre (2007) e antes, em Santa Cruz do Sul. Ando pensando nesta frase, que corresponde à um estado: manter a constância na inconstância. Frase/ação que vai muito além desse exemplo, mas que ilustra o meu percurso como professor/oficineiro/educador nesta capital. Realizei cursos junto ao Circo Teatro Girassol, Casa de Cultura Mario Quintana, Centro de Desenvolvimento da Expressão, Centro MEME, novamente Casa de Cultura e agora no Centro Cultural Usina do Gasômetro.

A oficina também muda com as mudanças pessoais, que mudam com as outras pessoas que me acompanham, que chegam e que vão, com os acontecimentos, com esses cruzamentos da vida. Varia o foco, varia o tempo, varia o “clima”, o público. A oficina muda, junto ao fluxo da vida. Permanece o trabalho com o corpo, a exploração das técnicas circenses, as apropriações de outros campos e, particularmente nos últimos meses, o duplo desejo de considerar o todo, misturando as referências e os campos, desconsiderar as bordas, os limites técnicos e conceituais e, dividir as partes, analisar as formas, os métodos, suas origens.

Quem vai a esta oficina, particularmente, aprenderá a subir no tecido e nele se suspender, em suma. Mas os caminhos para tanto, os exercícios, os procedimentos pedagógicos, ao meu ver, muitas vezes, carregam em si potencias próprias, sutilezas que tiram o corpo de um lugar comum, que fazem o corpo pensar.  A tempos renunciei de reduzir as técnicas circenses como um sequência de truques virtuosos, ou como preparação corporal. E isso se expressa tanto nas minhas pesquisas e criações, como nas oficinas/cursos. A priori, virtuosismo e desenvolvimento do corpo são parte da arte circense e suas técnicas. Portanto, fazem parte de mim e da minha prática. Preciso então exercitar esta prática específica, de desterritorialização, e de buscar nessas terras o que para muitos outros são restos, mas que procuro com muito pesar. Aliás, sempre tenho a impressão de que algo me escapa. Talvez tenha que parar de tentar prender, mas não de apreender (e onde está a diferença?!) pois assim nada escapará. Mas já estou mudando de assunto.

Amanhã tem mais um dia de oficina. Mais um dia de preparação corporal, de ensino de técnicas e de exercitar o corpo no desconforto confortável de um lugar incomum: estar suspenso, pendurado: ação desconfortável para um corpo acostumado com a terra, com a segurança, confortável para um corpo que precisa do ar, que carece de leveza. Mas já estou mudando de assunto. Quinta e sábado também tem.

Nem só de Powermoves é feito o Break Dance!

Fala galera!

Não sei se já contei para vocês… mas sou um viciado em assistir vídeos no Youtube!
Volta e meia acho algo inspirador, diferente e até bizarro para compartilhar no meu blog (www.psicozone.com), mas hoje vim postar algo exclusivamente para vocês, leitores do nosso blog do Necitra!

Como eu ia dizendo, assisto muitos vídeos no Youtube, sendo a grande maioria relacionados com acrobacias. Então Parkour, Brek Dance, Capoeira, Ginástica Olímpica e Circo estão sempre entre os temas. Massss… eu sempre acabo me apaixonando pela acrobacia e, aos poucos, quando me dou conta estou apaixonado por toda a arte!

Querem um exemplo? Capoeira! Iniciei na capoeira por causa das acrobacias! Depois tomei gosto por jogar, por aprimorar os chutes, de conseguir encaixar uma queda no jogo, tocar os instrumentos, dar aulas… Hoje gosto de todo desse universo mágico que é a capoeira! E assim é com diversas coisas que encontro em minha vida!

Todo esse rodeio foi para falar da minha relação com o Break. Não sou B. Boy, mas admiro muito os caras! Comecei a olhar os vídeos por causa dos powermoves (movimentos acrobáticos com o flare, air flare, moinho, handpsin, etc.
Hoje  curto um top rock bem executado, um foot work fluído e por aí vai!
Me deparei com esse vídeo de uma batalha de B. Boys explorando apenas a dança. Impressionante o domínio, criatividade e improviso dos caras!

E vocês, o que acham disso?

PS:  Pessoal do meu blog vai ficar maluco que postei aqui e não postei lá! Hahahahaha!

Aquele abraço, pessoal!
Fiquem com Deus! Até a próxima!

A diferença entre ser sério e ter seriedade

Existe muita diferença entre ser sério e ter seriedade.

Logo mais, no início da semana, estaremos postando na rede um novo vídeo. Já existe uma versão no youtube, mas somente pode ser acessada pelos integrantes da Canto, como forma de opinarem sobre a edição final, feita por mim.

Buenas, entramos num diálogo sobre deixar ou não algumas cenas, onde o elenco aparece brincando, numa postura mais descontraída. Como por exemplo, no momento em que o Juliano imita a Kalisy, que por estar viajando no feriado, não pode participar do vídeo.

O motivo desse cuidado, seria mostrar uma postura mais séria para quem assistir ao vídeo – ou até mesmo fazer dele algo mais sóbrio e explicativo. Porque? Por nos inserirmos num mercado cultural, por querer “vender” o trabalho, por querer ter público e defender que sim, somos artistas, circenses, bailarinos e atores mas, somos sérios. E esse “mas” denuncia o auto-preconceito – mas já estou ampliando o debate, trazendo para um senso comum, que não foi apontado em nossa discussão inicial. Mesmo assim, corremos o risco de, mesmo acreditando no nosso trabalho, querer dar uma pitada de seriedade. Opa: seriedade?

Fizemos um vídeo de boa qualidade, com técnicas de cena apuradas, fruto de muito treino, temos logomarcas – tanto dos grupos, quanto dos projetos – temos concepção, produção, agenda…. O que mais precisamos para ser sérios? Ah sim, brincar menos, fazer menos trocadilhos, ou paródias, ou substituir a Kalisy que esta viajando – quando se fez isso com carinho, uma forma feliz de trazer ela para o vídeo.

Enfim, temos sim seriedade, muita. Nos dedicamos, todos, e fizemos arte de uma forma comprometida. E fizemos com alegria, sorrindo e brincando – mesmo que por vezes não seja tudo tão colorido…

Portanto, não somos sérios. Mas as vezes, inevitavelmente, temos que ser…

E sempre que dá, quase sempre, seguimos alegres e brincantes, com toda a seriedade que ser contente precisa e merece.

Social Siteswaps

Traduzindo: troca de lugares. Siteswaps é um estudo do malabarismo, que, pensando a partir da física, utiliza de uma partitura com números para descrever os truques (cada altura tem um número, e por aí vai).

Neste vídeo, o método é utilizado para fazer malabarismo em duplas, trios, etc.

E já deixo o site do pessoal que postou esse vídeo e tem um estudos legais nessa linha -Gandini Juggling: http://www.gandinijuggling.com