Gostei, sobretudo, do balde.
Autor: Diego Esteves
Inovações malabarísticas?!
Hoje se encerrou uma oficina de quatro dias com o argentino Pablo Pico. Muito bom, por trazer conceitos de Laban, por exemplo, que o geral são usados na dança e no teatro – ao menos na realidade brasileira (ou da américa do sul).
É bom ver a curiosidade e a alegria de todos por ter esse outro olhar, por encontrar outras referências para suas pesquisas. O curioso é que, mesmo sendo uma informação nova, ela de novo não tem nada. Ou seja, nova pra quem não conhecia, velha na sua concepção.
Pensando nisso tudo e pesquisando vídeos, boa parte deles sendo revisitados, encontrei estes: solos de malabarismo “contemporâneo” – de 1993-94.
sem bolas nem clavas
Um trabalho bem interessante: por ser na rua, por serem muitos malabaristas, por não usarem aparelhos malabarísticos, por se esquivar dos clichês malabarísticos.
Tem gente que sabe usar a cabeça!
Social Siteswaps
Traduzindo: troca de lugares. Siteswaps é um estudo do malabarismo, que, pensando a partir da física, utiliza de uma partitura com números para descrever os truques (cada altura tem um número, e por aí vai).
Neste vídeo, o método é utilizado para fazer malabarismo em duplas, trios, etc.
E já deixo o site do pessoal que postou esse vídeo e tem um estudos legais nessa linha -Gandini Juggling: http://www.gandinijuggling.com
A imprevisibilidade do circo contemporâneo
Obras excêntricas. A possibilidade de tudo, ou quase tudo. Será? No que esbarramos? Orçamento, espaço, falta de técnica, de criatividade? Possibilidades se tem.
Taí um trabalho maneiro. 🙂
E provavelmente alguém vai ver e pensar “mas o cara é europeu”. É, o cara é europeu.
E o essencial: pessoas, o elenco
Trabalhar coletivamente não é fácil, mas é bom e recompensa. Ao menos é esse o meu ponto de vista, ao menos com relação ao NECITRA e a Canto. E, quando ouvi a Erminia Silva, na palestra semana retrasada aqui em Poa, falando da dificuldade da formação de um artista de circo contemporâneo, pelas demandas por professores não só de circo, mas de dança e teatro, fico ainda mais feliz por ter ao meu lado pessoas com formações em artes cênicas que nos permite, enquanto grupo, dar conta desta formação técnica e artística. Somos circenses que fazem dança, teatro, ou bailarinas que fazem circo, ou atriz que faz os dois… a ordem dos fatores altera o produto?
Com vocês….
Genifer: palhaça e bonequeira, com licenciatura em teatro e que acaba de voltar de uma turnê nas oropa: http://maetonasoropa.blogspot.com/
Psico Alfredo Bermudez: acrobata, paradista, capoeirista e educador físico: http://psicocapoeira.blogspot.com/
Rafael Gomes: acrobata e malabarista.
Kalisy Cabeda: atriz e diretora.
Fernanda Bertoncello: bailarina, estudando licenciatura em dança na UFRGS.
Juliana Rutkoswky: bailarina com formação pela ULBRA.
Juliano Freitas: acrobata.
E eu, Diego: acrobata, malabarista, bailarino e educador físico.
Este é o nosso elenco. Se você quer saber mais, veja o site: https://www.necitra.com/ ou entre em contato.
Abraço!
O nosso Canto
Um processo muito importante, que teve início no segundo semestre do ano passado e se oficializou neste último mês. Trata-se da Canto – Cultura e Arte, um coletivo de artistas, produtores e gestores culturais, do qual passamos a figurar como um dos núcleos.
Saiba mais, e caso se interesse, seja bem vindo!
Tubo de Ensaio
Este foi um dos projetos que acabei não postando aqui, pela “correria” e esquecimento.
Também não vou me explicar, por enquanto, deixo o vídeo dos ensaios e do primeiro experimento – depois falo mais sobre o projeto. Digam aí o que acham, deixem seus comentários. Abraço!
Vídeocirco: uma nova linguagem?
Não vou me estender, pois já falei dele por aqui, deixo o link para o site:
E o convite para pensar sobre e produzir. Vejam lá!
Deixo também o vídeo do projeto no Catarse.