Oficina na Usina do Gasômetro

Tenho ministrado oficinas/cursos voltados para a arte circense desde que resido em Porto Alegre (2007) e antes, em Santa Cruz do Sul. Ando pensando nesta frase, que corresponde à um estado: manter a constância na inconstância. Frase/ação que vai muito além desse exemplo, mas que ilustra o meu percurso como professor/oficineiro/educador nesta capital. Realizei cursos junto ao Circo Teatro Girassol, Casa de Cultura Mario Quintana, Centro de Desenvolvimento da Expressão, Centro MEME, novamente Casa de Cultura e agora no Centro Cultural Usina do Gasômetro.

A oficina também muda com as mudanças pessoais, que mudam com as outras pessoas que me acompanham, que chegam e que vão, com os acontecimentos, com esses cruzamentos da vida. Varia o foco, varia o tempo, varia o “clima”, o público. A oficina muda, junto ao fluxo da vida. Permanece o trabalho com o corpo, a exploração das técnicas circenses, as apropriações de outros campos e, particularmente nos últimos meses, o duplo desejo de considerar o todo, misturando as referências e os campos, desconsiderar as bordas, os limites técnicos e conceituais e, dividir as partes, analisar as formas, os métodos, suas origens.

Quem vai a esta oficina, particularmente, aprenderá a subir no tecido e nele se suspender, em suma. Mas os caminhos para tanto, os exercícios, os procedimentos pedagógicos, ao meu ver, muitas vezes, carregam em si potencias próprias, sutilezas que tiram o corpo de um lugar comum, que fazem o corpo pensar.  A tempos renunciei de reduzir as técnicas circenses como um sequência de truques virtuosos, ou como preparação corporal. E isso se expressa tanto nas minhas pesquisas e criações, como nas oficinas/cursos. A priori, virtuosismo e desenvolvimento do corpo são parte da arte circense e suas técnicas. Portanto, fazem parte de mim e da minha prática. Preciso então exercitar esta prática específica, de desterritorialização, e de buscar nessas terras o que para muitos outros são restos, mas que procuro com muito pesar. Aliás, sempre tenho a impressão de que algo me escapa. Talvez tenha que parar de tentar prender, mas não de apreender (e onde está a diferença?!) pois assim nada escapará. Mas já estou mudando de assunto.

Amanhã tem mais um dia de oficina. Mais um dia de preparação corporal, de ensino de técnicas e de exercitar o corpo no desconforto confortável de um lugar incomum: estar suspenso, pendurado: ação desconfortável para um corpo acostumado com a terra, com a segurança, confortável para um corpo que precisa do ar, que carece de leveza. Mas já estou mudando de assunto. Quinta e sábado também tem.

Retrospectiva 2011: Tubo de Ensaio, primeira intervenção

Olá pessoal!

Em abril de 2011 iniciamos as pesquisas do projeto Tubo de Ensaio, que trata de criar cenas em espaços não aparelhados para as artes cênicas. É uma proposta que se aproxima do conceito de Anti-arte, embora não tenhamos usado este termo. No mais, sou cuidadoso com qualquer negação expressa, e prefiro que o processo de criação abarque um todo, sem nomes, para pode jogar com os campos artísticos e conceitos, mantendo assim uma certa suspensão, tanto por parte do artista, na criação, quanto pelo público, ao ver a obra “acabada”. Assim, mantemos uma atitude mais ou menos aberta, como com uma mente de principiante“Há muitas possibilidades na mente do principiante, mas poucas na do perito.”

Um dos principais objetivos do projeto é criar problemas. Os problemas nos incomodam. O incomodo nos tira da comodidade. Saindo da comodidade nos colocamos em movimento, passamos a criar. É comodo para um circense trabalhar com o seu aparelho dentro de um espaço delimitado como palco/picadeiro. É comodo para um bailarino dança sobre um linóleo (piso para dança). Para um ator, provavelmente seja comodo representar num palco com a plateia bem disposta e acomodada. E como fazer num espaço outro? Sem palco, sem plateia, com outras delimitações estruturais, pois construído para outros fins. E qual é a finalidade da arte? A partir do que se cria? Para mim, se cria a partir deste incomodo. Da finalidade, deixo para quem gosta de fins, já que eu sou mais chegado aos meios.

A primeira edição do projeto aconteceu no Dhomba, e teve suas últimas apresentações em agosto. Abaixo apresento dois vídeos. O primeiro, de alguns ensaios e editado com o objetivo de divulgar a primeira intervenção. O segundo, desta primeira intervenção no espaço, que se deu sem que o público da casa soubesse. E nós, não sabíamos o que iria ocorrer. Só sei que, de amigos que estavam presentes, ouvi relatos do frequentadores da casa que diziam: “Essa gente sem noção”, “Tem um pessoal drogado ali atrás”, “Olha que legal”… Construímos as intervenções de modo que somente no final, de um período que perdurou por mais ou menos uma hora, ficasse mais claro de que se tratava de uma intervenção. No mais, os vídeos explicam melhor.

Até a próxima!

 

Retrospectiva 2011: Oficinas de malabarismo e equilíbrios acrobáticos em Sobradinho

…. e a retrospectiva continua…

Nos dias 27 e 28 de junho, estive na cidade de Sobradinho, no Vale do Rio Pardo, região Centro Serra do estado. Com temperatura  de -1º pela manhã, iniciei a oficina para muitas crianças e adolescentes dispostos, apesar do frio. Com o auxílio da professora, dividimos os alunos em duas turmas, por idade. As oficinas ocorreram no período da manhã e da tarde, durante os dois dias, no Salão da Comunidade do Bairro Rio Branco.

Os alunos participam do Projeto Circense – Desafiando Limites, desenvolvido na Escola Municipal Seomar Mainardi, pela professora de Ed. Física Carla R. Franceschett Paim, e promovido pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto – SMECD.

Reportagem que saiu no jornal local: http://www.centroserra.com.br/new/index.php?option=com_content&view=article&id=1429:alunos-de-sobradinho-participam-de-curso-de-arte-circense&catid=34:noticias-sobradinho&Itemid=68

Fotos:

E pra quem quiser conhecer a cidade, que do meu ponto de vista é muito bonita, segue o link para o site da prefeitura: http://www.sobradinho-rs.com.br/site/?pg=principal

Até a próxima postagem da retrospectiva…

Retrospectiva 2011: “Era uma Ana…” ganha o I Festival de Esquetes de Humor da Casa de Cultura Mario Quintana

 

Participamos do I Festival de Esquetes de Humor da CCMQ com a esquete Era uma vez Ana…, criada e apresentada por mim. O Festival teve início no dia 06 de junho, com a participação de 35 esquetes, apresentadas sempre às segundas-feiras pelos espaços da Casa de Cultura. No dia 29 de agosto foram apresentadas as cinco melhores esquetes e, ao final, anunciados os três primeiros lugares:

1º Lugar: Era uma vez Ana…  (!!!)

2º Lugar: Discutindo a relação

3º Tampas no Mercado Público

Aqui a reportagem do site da Sec. de Cultura do Estado: http://www.cultura.rs.gov.br/v2/2011/08/era-uma-vez-ana-vence-o-i-festival-de-esquetes-de-humor-da-ccmq/

 

E, pra quem ainda não viu, cá está a Ana…

 

A retrospectiva 2011 continua no próximo post…

 

Encontro Estadual das Artes Circenses

Amanhã fará uma semana que estivemos em Santa Cruz do Sul, para o 1º Encontro Estadual das Artes Circenses. Foi muito bom voltar para a cidade onde eu morei até os meus 23 anos e para o local onde comecei a fazer circo, a UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul. Lembrando que foi nesta cidade também que Genifer morou até a adolescência.

O Encontro foi um passo importante para a arte circense no estado: a primeira vez que se reúnem artistas de várias regiões no interior e lá, se formou o Colegiado Setorial de Circo do RS, onde a Mariana Denardi, do do Núcleo de Produção da Canto, assumiu o cargo de delegada do setor produção. Eu, que estava resistente por assumir mais essa função na vida, fiquei com o cargo de suplente na área de pesquisa. Lá também entregamos ao representante do governo do Estado a carta que foi criada pelos circenses, apresentando nossas demandas.

E olha quem saiu na reportagem do jornal regional Gazeta do Sul.

http://www.gaz.com.br/gazetadosul/noticia/287524-encontro_com_quem_e_de_circo/edicao:2011-07-08.html

A diferença entre ser sério e ter seriedade

Existe muita diferença entre ser sério e ter seriedade.

Logo mais, no início da semana, estaremos postando na rede um novo vídeo. Já existe uma versão no youtube, mas somente pode ser acessada pelos integrantes da Canto, como forma de opinarem sobre a edição final, feita por mim.

Buenas, entramos num diálogo sobre deixar ou não algumas cenas, onde o elenco aparece brincando, numa postura mais descontraída. Como por exemplo, no momento em que o Juliano imita a Kalisy, que por estar viajando no feriado, não pode participar do vídeo.

O motivo desse cuidado, seria mostrar uma postura mais séria para quem assistir ao vídeo – ou até mesmo fazer dele algo mais sóbrio e explicativo. Porque? Por nos inserirmos num mercado cultural, por querer “vender” o trabalho, por querer ter público e defender que sim, somos artistas, circenses, bailarinos e atores mas, somos sérios. E esse “mas” denuncia o auto-preconceito – mas já estou ampliando o debate, trazendo para um senso comum, que não foi apontado em nossa discussão inicial. Mesmo assim, corremos o risco de, mesmo acreditando no nosso trabalho, querer dar uma pitada de seriedade. Opa: seriedade?

Fizemos um vídeo de boa qualidade, com técnicas de cena apuradas, fruto de muito treino, temos logomarcas – tanto dos grupos, quanto dos projetos – temos concepção, produção, agenda…. O que mais precisamos para ser sérios? Ah sim, brincar menos, fazer menos trocadilhos, ou paródias, ou substituir a Kalisy que esta viajando – quando se fez isso com carinho, uma forma feliz de trazer ela para o vídeo.

Enfim, temos sim seriedade, muita. Nos dedicamos, todos, e fizemos arte de uma forma comprometida. E fizemos com alegria, sorrindo e brincando – mesmo que por vezes não seja tudo tão colorido…

Portanto, não somos sérios. Mas as vezes, inevitavelmente, temos que ser…

E sempre que dá, quase sempre, seguimos alegres e brincantes, com toda a seriedade que ser contente precisa e merece.

CARTA DO I ENCONTRO ESTADUAL DAS ARTES CIRCENSES

Paralelamente a nota explicando do encontro, criamos um documento para ser discutido nas redes e ser entregue a SEDAC no dia 09. Divido este também pelo blog para apropriação e discussão pelo maior número de circenses possível.

DOCUMENTO FINAL DO I ENCONTRO ESTADUAL DAS ARTES CIRCENSES

SANTA CRUZ DO SUL/RS – 08 E 09 DE JULHO DE 2011

Nós, circenses de diferentes cidades do Rio Grande do Sul, nos reunimos no município de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, durante o I Encontro Estadual das Artes Circenses, idealizado e realizado visando o intercâmbio de experiências artísticas; a integração da cena circense no RS; e, a articulação de demandas de fomento à produção artística, bem como a democratização e descentralização da arte circense enquanto manifestação cultural. Após debatermos amplamente as principais questões pertinentes a cena circense atual no estado em redes virtuais, e finalizando a discussão coletivamente entre os participantes do encontro, nos dirigimos à Secretaria Estadual da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, manifestando nossas considerações e reivindicações, no intuito de apresentar a SEDAC/RS demandas prioritárias e nortear as discussões do Plano Estadual de Circo a ser elaborado pela Setorial de Circo constituído na mesma oportunidade.

Considerando que:

 

* Historicamente, a organização social e estatal tem subvalorizado a cultura, em detrimento ao imediatismo de questões relacionadas à educação e saúde. Neste sentido, a relevância artística, cultural e social do circo não têm sido reconhecida pelo poder público, estando marginalizado frente a outras manifestações artísticas como a dança, o teatro e artes visuais.

 

* Além disso, os registros históricos do circo são frequentemente remetidos aos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, desarticulando e fragmentando as produções descentralizadas, que são características do fazer circense por seu caráter itinerante. Com isso, a cena circense no RS carece de pesquisa e registro, tanto para reconhecimento frente a história nacional, quanto para resgate da sua própria memória.

 

* A arte circense atual possui uma produção diversificada que remete ao circo tradicional e à incorporação de elementos atuais, rompendo dicotomias entre tradicional e contemporâneo e seguindo o princípio de renovação estética que é característico do fazer circense.

 

* E é como um coletivo de artistas, produtores e gestores do circo que reivindicamos uma sensível transformação desse histórico, utilizando-se deste olhar do estado e reconhecendo a abertura deste diálogo. Neste novo cenário, nos manifestamos:

 

Reivindicando como demandas prioritárias:

 

* Fomento e estímulo à produção cultural para criação e renovação de espetáculos; para circulação de espetáculos e oficinas pela capital e interior do estado; para intercâmbio de artistas e companhias; para manutenção de companhias e núcleos de arte circense.

 

* Fomento e estímulos ao desenvolvimento de pesquisas com circo e mapeamento das atividades circenses no estado.

 

* Além da efetivação destas demandas prioritárias a curto prazo, recomendamos que sejam inseridas no Plano Estadual.

 

Propomos ainda, diretrizes a serem debatidas e consolidadas pela Setorial de Circo:

 

* Viabilização de projetos de oficinas de arte circense na rede de ensino pública estadual e municipal, a partir de convênio.

 

* Financiamento público de iniciativas de Circo Social, buscando um projeto pedagógico em parceria com a Secretaria Estadual de Educação resgatando a relação entre Educação e Cultura.

 

*  Mecanismos que viabilizem a adoção de medidas de segurança no fazer circense.

 

* Normatização, regularização e consequente fiscalização da presença de animais nos espetáculos de circo.

 

* Debate sobre a questão trabalhista, com vistas a garantir a seguridade social ao artista circense.

 

* Fomento à criação de espaços estruturados para o fazer circense e descentralizados pelo interior do RS.

 

* Consolidação de um Centro de Referência de Circo no estado.

 

 

É o que pensamos, sentimos e manifestamos sobre o fazer circense e sua relevância artística, cultural e social.

 

 

Santa Cruz do Sul, 08 e 09 de julho de 2011.

 

 

Tem sugestões para melhorar esse documento?

Entre em contato pelo e-mail: carta.encontrocircors@gmail.com e participe do I Encontro Estadual de Arte Circense do RS.

Nota de esclarecimento sobre I Encontro Estadual das Artes Circenses e Setorial do Circo

Após reunião realizada no SATED, a Canto criou, em colaboração com os presentes, um documento falando dos evento que serão realizados em Santa Cruz, nos dias 08 e 09 de julho. É importante que todos estejam cientes desse encontro, pois ele é de extrema importância para o futuro de nossa arte no estado.

Nota de esclarecimento sobre I Encontro Estadual das Artes Circenses e Setorial do Circo:

Conforme esclarecido na reunião do dia 13.06, no Sated/RS, com a presença do diretor do Instituto Estadual de Artes Cenicas – IEACEN, Marcelo Restori, a participação no I ENCONTRO ESTADUAL DAS ARTES CIRCENSES e na reunião de constituição da SETORIAL DE CIRCO do RS que acontecerá na sequência do encontro são de grande importância para a articulação da cena circense no RS.

O encontro tem o objetivo de realizar a troca de experiências artísticas e debater questões realcionadas ao fazer circense, enquanto a constituição da Setorial do Circo, tem o objetivo de consolidar uma política de Estado para o setor.

A Setorial de Circo será uma representação da classe circense que terá voz junto à Secretaria da Cultura do RS, ficando encarregada de elaborar um Plano Estadual do Circo. A elaboração deste Plano é de grande importância pois as ações dos gestores públicos a partir de sua publicação deverão ser pautadas nessas diretrizes e não mais dependerão da vontade política de quem está no governo.

A Setorial do Circo será composta por 15 representantes, sendo 5 gestores públicos, 5 artistas circenses e 5 produtores culturais (incluindo artistas que realizam sua auto-produção, artistas-produtores independentes).

Para garantir a representatividade dos grupos que compõem a cena circense atual, os representantes não poderão ser em sua totalidade da mesma região, obedecendo a distribuição da participação entre os COREDES (Conselhos Regionais de Desenvolvimento).

É necessário que se constitua uma Setorial do Circo o mais representativa possível para conseguir captar a diversidade do setor e neste sentido, o grupo que se reuniu no dia 13.06 com o diretor do Instituto Estadual de Artes Circenses – IEACEN, Marcelo Restori, convida a todos para uma pré-discussão nas redes virtuais, finalizando o debate e encaminhando suas deliberações durante o I Encontro Estadual das Artes Circenses (08 e 09/07) e durante a Reunião com a SEDAC/RS (Secretaria da Cultura) que acontecerá no dia 09/07, em Santa Cruz do Sul, após o encontro estadual, onde serão eleitos os representantes para a Setorial do Circo.

O grupo reunido no dia 13.06 sugere os seguintes encaminhamentos a serem compartilhados e discutidos nas redes virtuais e durante o encontro:

– Elaboração de um documento oficial do I Encontro Estadual das Artes Circenses, contendo reivindicações prioritárias e diretrizes base para nortear a discussão e elaboração do Plano Estadual. Estará circulando nas redes uma proposta de carta, as sugestões de alterações devem ser encaminhadas para o e-mail: carta.encontrocircors@gmail.com

– Iniciar reflexão sobre as representações a serem indicadas para constituir a Setorial do Circo.

Inovações tecnológicas

Adrien Mondot é um ótimo malabarista, mas também é programador (não sei se ótimo, pois não entendo muito de programação). Esse, pelo que vi, é seu último trabalho. No vídeo somente um pequeno momento com malabarismo. Poderia então questionar se é um espetáculo de circo, mas essas perguntas já estão ficando chatas. 😛  (noutra hora escrevo mais sobre o que acho sobre o que é ser o que ou não).

Por enquanto, fiquem com o interessante trabalho do Mondot.

Sinceridade Cênica

Usei este termo enquanto mandava o vídeo para a Fê, como parte da pesquisa de duos: sinceridade cênica. Não sei se existe este conceito, se não, deve haver outro algo que signifique este estar em cena sendo o que se é: mesmo que com uma energia ampliada, mesmo que fazendo acrobacias ou dançando: mas sempre sendo quem se é.

Sinto isso nesse duo, nesse espetáculo que é, justamente, sobre a relação entre o duo, sobre trabalhar conjuntamente.

Estiveram em Porto Alegre, Sesc, com menos de meia plateia ocupada: quem perdeu, perdeu.