É nesta sexta e sábado a quinta temporada do meu solo, Gestos e Restos, na capital Porto Alegre. Por isso, feliz em dar sequência a este trabalho, compartilhando ele com o público, convido a todos para me acompanhar, no Teatro do SESC, na Av. Alberto Bins, 665, às 20 horas.
Vocês conhecem a Estrela D’alva? Conversamos mais sobre isso na sexta e no sábado. 😉
Abraço e boa noite!!!
Após ter mais de 20 crianças na aula aberta da Oficina de Arte Circense para os pequenos, no sábado, e de ter que abrir mais um dia para realização da audição para novos integrantes, devido ao grande número de inscritos, retornamos com a oficina de Arte Circense para adultos, amanhã, na Casa Cultural Tony Petzhold. E na divulgação, novo material do núcleo, criado por Rodrigo Troitiño.
Muitas novidades e pessoas se aproximando para novos projetos, novas ações. Segunda-feira e ano tomando um ritmo frenético. E neste início de semana, já quero deixar meus agradecimentos a todos que já nos acompanham e aos que estão chegando, pela confiança. E vamos nessa!
Partiu! 😀
Horário: a partir das 14 horas
Local: Casa Cultural Tony Petzhold – Av. Cristovão Colombo, 400 (em frente ao shopping Total)
Como: apresentar uma cena, se tiver, ou improviso, se quiser, e uma entrevista.
Inscrição pelo e-mail necitra@canto.art.br com currículo e carta de intenção (compartilhar vídeos, fotos, blogs, etc).
Critérios para a seleção:
– Ter disponibilidade para participar dos encontros: terças e quintas, das 14 às 18 horas.
– Ter interesse em trocar, estudar, pesquisar e criar no âmbito das artes cênicas.
– Preferencialmente ter experiência com circo, dança, teatro ou outras artes e técnicas corporais.
– Idade mínima: 16 anos.
Da participação:
– os selecionados, além de participarem dos treinos e aprenderem as técnicas cênicas desenvolvidas pelo núcleo, poderão também participar das pesquisas e criações de novos trabalhos.
– um ou dois selecionados participarão do novo espetáculo do núcleo, “Mistureba”, contemplado pelo Prêmio Funarte Petrobrás Carequinha 2012, com ajuda de custo para ensaio e cachê de apresentação.
– todos terão a possibilidade de participar dos eventos realizados pelo NECITRA e Canto – Cultura e Arte, empresa da qual o núcleo faz parte, com cachê.
– possibilidade de receber bolsa para as oficinas do núcleo.
Um resumo sobre o núcleo:
O NECITRA é um coletivo de artistas que compartilham experiências e projetos. Estes profissionais transitam entre o circo, dança, teatro e bonecos, cada um com sua especificidade, mas todos com o interesse comum em compartilhar suas técnicas e se aprofundar em outras, aprimorando-se como um artista da cena.
Temos a cena como um lugar de acontecimento, seja ele a apresentação de uma obra formatada, ou de um improviso. A partir desta perspectiva, o corpo do artista, provedor de ações neste tempo/espaço, tem tanto mais potência, quanto propriedade sobre técnicas e sensibilidades.
O mote do núcleo é a arte circense. Este mote, atravessado por outros campos artísticos (e não artísticos), é assim definido pelos seguintes pontos potentes:
– o encontro sincero e generoso com a plateia (bem representado no jogo proposto pelo palhaço/palhaça);
– a busca pelo domínio técnico (bem representado no jargão do circo tradicional: mais difícil!!)
– a presença cênica indispensável tanto para sustentar o jogo, quanto para manter o nível técnico e evitar o erro.
A esses, se juntam interesses como:
– a percepção corporal a partir da relação com o espaço: o dentro, o fora, o entre – a continuidade corpo/espaço e as variações de ações (por isso um trânsito constante pela dança, bem como pela biomecânica).
– experimentações a partir do cotidiano, como o projeto Tubo de Ensaio, realizado em uma casa de festas (2011) e em um apartamento (2012).
– outros tantos interesses (vídeos, intervenções), quanto forem os integrantes – os expressados aqui tem se repetido nesses quatro anos de grupo, e fazem parte dos meus interesses e, também por isso, destacam-se nesse resumo.
Dito o resumo, dito o contato, ficamos pelas dúvidas, e pelas inscrições. Visite o nosso canal no youtube e navegue pelo nosso blog para saber mais e, qualquer dúvida, entre em contato!
Com atenção,
Diego Esteves – coordenador
Primeiro veio os estudos em videodança, com um workshop no festival Dança em Foco e algumas leituras. Logo, a vontade de estender para uma pesquisa em videocirco, propondo aí uma nova linha. Listei então algumas ideias, elaborei alguns roteiros, só faltava a câmera, e o câmera. Então compartilhei com meus amigos e alunos Daniel Weinmann e Pedro Axlrud, num dos dias de oficina, no início de 2010. Daniel curtiu a ideia do vídeo com coisas na cabeça, e começamos a filmar… Depois faltou tempo, depois filmamos novamente (sempre tendo que esperar o cabelo e barba crescerem), depois faltou mais tempo… E foi através do Dani que enviei o projeto ao Catarse, onde financiamos a segunda parte do projeto.
Revi o roteiro, inseri outras cenas e a coisa ficou mais difícil de fazer. Eis que a equipe aumenta, junto com a produção, e graças a todos esses parceiros é que esse vídeo se finaliza, dois anos depois. Vídeo com dança, com circo, e outras coisas mais, muita coisa que se passa pelas cabeças, algumas, creio.
Dois anos depois, ganhamos o Açorianos de Dança na Categoria Novas Mídias, o que só foi possível por que esse vídeo passou pela cabeça de várias pessoas, e pelas mãos também (Fernanda, Genifer, Fabrício, Tiago, Psico, Juliana, Larissa, Beatriz, Jose, Fábio, Chocolate, Luana…). Agradeço mais uma vez a estes – e a todos os apoiadores no Catarse!
O que se passa na sua cabeça? http://www.youtube.com/watch?v=5tWg4RJk82s
Fotografias: (1) Junior Alceu Grandi; (2,3) Fabrício Sortica
Boa Noite!
Amanhã estaremos no Parque da Redenção no evento em comemoração ao Dia do Comerciário, realizado pelo SESC. Estaremos ministrando vivências de malabarismo, equilíbrios acrobáticos e tecido, além das pernas de pau: das 11 às 15 horas.
Todos convidados, é só chegar!
Fotos do Dia do Comerciário 2011 na nossa página do Facebook.
E as fotos do Aniversário do Diário Gaúcho, no primeiro semestre de 2012, onde também ministramos vivências, no Parque Marinha do Brasil.
Saio de casa, com a Dona Sofia (a nossa Kombi), sob chuva e vento. Voto, chego ao teatro, com chuva e vento. E a chuva e o vento continuam. E eu penso: terá pouco público hoje. Que nada, teatro cheio, com gente de todas as idades. Gente que já tinha visto, e veio novamente.
Na verdade, nem sei muito o que escrever. Estou cansado, e só queria deixar aqui o registro da minha alegria. E o agradecimento as pessoas que tem feito tudo isso comigo. O Gesto e Restos é um projeto que segue comigo faz tempo (ao menos, parece muito tempo), algo em torno de três anos. Sempre foi muito difícil: desde a ideia utópica, até as coisas que tive que deixar, o que tive que mudar, repensar, refazer, refazer, experimentar, refazer. Ainda refaço, todo dia. Toda apresentação é diferente, e não simplesmente porque é única, mas porque eu faço questão de mudar, de cada dia tentar montar os canos de forma diferente, de usar a minha energia do dia no encontro com as bolas. De variar o diálogo com o público no momento do cubo… E com isso eu erro, todo dia eu erro. Mas por que levaria para a cena algo perfeito, se a vida não é? Manter essa tensão constante, é o que me faz voltar para o palco, pois ali segue a vida…
A arte estanque não me interessa, como prática. O bom sempre bom pra mim não é tão bom. Esta temporada foi bem diferente das demais, só isso já me deixaria contente, mas foi muito além, pois com a presença dos pequenos, em função da 4ª Mostra de Teatro Infantil, eu pude ter um retorno melhor do que se passa do lado de lá, na plateia. Sai do teatro feliz, energizado, revitalizado, nessa correria do tempo que não para, nem para ver a estrela D’alva. Estou aprendendo a cada dia que ouço, novamente, a minha vó a dizer: se eu vou lá pra fora lá, eu vou parar, olhar, aplaudir a lua, as estrelas, que lindo né!
Daqui do meu quarto, agora, sem chuva, mas com nuvens, não vejo a estrela D’alva, mas sempre me lembro de lembrar de ver. Nem sempre vejo, mas não esquecendo de lembrar, acho que já é um bom começo.
Vocês conhecem a estrela D’alva?
Boa noite.
Foto: Danny Bittencourt (http://dannybittencourt.wordpress.com/2012/04/28/gestos-e-restos/)
Boa noite aos que, de quando em vez, passam por esse blog para ter alguma notícia deste núcleo. Pois bem, muitas coisas tem ocorrido nessas últimas semanas e o blog tem ficado um pouco defasado. Vou tentar resumir as nossas andanças, na esperança de conseguir ser mais preciso na sequência.
Para começar, ainda estamos devendo alguma postagem sobre nossa Pré- estreia do projeto Tubo de Ensaio, que ocorreu no dia 09 de agosto, em um apartamento. Logo mais, iniciaremos uma temporada: fique atento pois os ingressos são poucos, como vocês podem imaginar.
Uma nova e muito boa novidade são as oficinas que estão ocorrendo na Casa Cultural Tony Petzhold. Este espaço, ainda finalizando seus últimos ajustes nessa nova versão da casa, toda reformada, é um espaço histórico de arte e cultura nesta capital. E lá estamos nós, em uma parceria que logo vai render outras ações: fique atento 2. 🙂
Faço então uma divulgação desta, logo abaixo, com fotos da última aula de sábado e cartaz com informações. Amanhã, às 19:30, mais um dia de oficina: é só chegar.
Aproveito e já deixo um apontamento do que vai ocorrer neste final de semana: espetáculo Gestos e Restos, com entrada franca, no Teatro de Câmara Túlio Piva. Fique atento 3. 🙂
Aliás, me despeço para um ensaio por aqui, no meu apartamento, desta vez para o Gestos, os ensaios do Tubo, em outro apartamento, recomeçam na próxima semana! Vamuquevamu!
Boa noite!
Ontem, às 19 horas e 30 minutos, entrei em cena, sozinho, com meu acordeon, sobre vários olhos atentos. Sozinho por pouco tempo, até a Genifer vir me atrapalhar, o Psico saltar com sua destreza e a Fernanda adentrar com sua delicadeza. Sozinhos não estávamos, pois ao lado estavam Vivi e Fernando na técnica, mais a produção do festival.
Cena após cena, os olhos atentos estavam ali, nos observando e, tão logo eu afirmei, ainda na primeira cena, “Não se acanhem, podem aplaudir…”, este gesto sonoro se tornou frequente: nas acrobacias, na dança, em cada erro acertado, no malabarismo, nos equilíbrios…
Nem sempre ficamos tão felizes quanto ao “resultado”, ontem ficamos. Essa felicidade tem a ver com a nossa performance, sim, pois a arte circense no mantém no limiar do erro, mas, para mim, o termômetro, o medidor da potência de cada apresentação são esses olhos, combinados com um sorriso, com um gestos, com a atenção. É essa troca.
Obrigado a quem por lá esteve, e a quem conosco está em outros momentos, ou já esteve. E , entre outras coisas – que deixo para contar depois, até o próximo Coisarada.
Arte Rodando por Aí é o principal projeto do NECITRA. Seu objetivo é promover uma descentralização artística a partir das oficinas e espetáculos dos integrantes do núcleo. Para tanto, contamos com a nossa Kombi, a Dona Sofia, e a Canto – Cultura e Arte, a empresa que dá todo o suporte para o núcleo.
A ideia é rodar por todos os cantos. Tem um espaço aí?! 😉
Fotos da 3ª edição da oficina de Acrobacia Aérea na Usina do Gasômetro. E amanhã mais uma aula com a presença de uma galera dedica e bem humorada.
Em setembro a oficina parte para um novo espaço, desta vez de forma permanente: a Casa Cultural Tony Petzhold! Aguarde. 😉