Eu, que pouco sei de acordeon, e muito tenho a estudar. A Fê, que muito sabe de dança, e que muito indecisa estava. Eu, que queria experimentar a relação do som com o movimento. O movimento do “músico” que dispara o som, e o movimento do corpo que dança. O som do intrumento que toca e da bailarina que se movimenta. A Fê, ainda indecisa, abraçou minha idéia. Eu, ainda indeciso, abracei o acordeon. Ela se abriu para o espaço. O público presente. Todos dispostos ao improviso.
E das vontades e indecisões destes corpos humanos se fez esta cena.